.
Reportagem: Luis Eduardo Sandrin de Assis
Editor: Rogério Moroti
"Somente 6,38% dos lotes disponibilizados estão edificados e funcionando"
Somente três empresas estão instaladas no Parque Têxtil “Elza Hipoliti Krempel”, em Batatais. Com mais de 28 mil m² divididos em 47 lotes, o pólo foi idealizado na gestão do ex-prefeito Fernando Ferreira, entre 2001 e 2004, com a intenção de trazer para a cidade empresários da área têxtil, além de incentivar as empresas que já atuam no município. Segundo o projeto, todas as empresas que vierem a construir suas fábricas no local devem instalar, obrigatoriamente, uma loja de fábrica, de ao menos 60% da fachada construída, para venda no varejo .
Passados 4 anos, a praça central, que deveria conter quiosques, passarela para desfile e área de alimentação, ainda não foi concluída.
Em janeiro de 2007 foi realizada a licitação para venda dos lotes, quando 26 deles foram adquridos por empresários, com financiamento em até 120 meses. Porém, sem a conclusão da infraestrutura da área, apenas três dos lotes comercializados receberam edificações. Estão por fazer a praça central e os equipamentos prometidos, como os quiosques, passarela para desfile, estacionamento e área de alimentação.
Além da praça central abandonada ao mato, para Isabel Martins, proprietária de um terreno, a falta de apoio e de capital são os grandes problemas para que apenas 6,38% dos lotes estejam ocupados.
Segundo a empresária, que já possui uma fábrica na cidade, o custo da transferência da empresa para o parque textil é alto, já que possui apenas o terreno e teria de construir o prédio da fábrica e da loja. Outro fator inibidor é que seu negócio é voltado para o setor de atacado e, por isso, a mudança para o local no momento não seria vantajoso.
Entre as três empresas que já se instalaram no parque está a Divindad, que vende roupas de fabricação própria. O proprietário, Marcelo Brandão, diz que seus clientes já se acostumaram com o ponto, onde está faz três anos. Segundo Brandão, o investimento valeu a pena, teve o retorno esperado e a aprovação da clientela.
O empresário avalia que a demora dos demais compradores se instalarem no local se deve ao fato de já disporem de prédios próprios em outros locais da cidade e não se sentirem seguros para encarar o investimento necessário. "O fato de apenas três empresas estarem aqui tem seu lado bom e o ruim. O bom é que a concorrência é menor, mas o negativo é que o lugar fica meio desabitado e não dá opções para os consumidores", afirmou.
Batatais está sem secretário de Industria e Comércio há dois anos. Quem forneceu informações à Age foi o jornalista José Paulo Fernandes, assessor de imprensa da Prefeitura. Fernandes afirma que não há motivos ou falta de incentivo para as empresas não se instalarem no Parque Textil e que a administração deu todo o apoio que poderia aos empresários que adquiriram lotes.
"As parcelas tem um valor irrisório considerando o espaço, que é privilegiado. Além disso, após dezenas de reuniões agências bancárias também se colocaram à disposição para abrir linhas de crédito aos empresários interessados", afirmou Fernandes. O assessor acrescentou que, em respeito aos três empresários que construiram e operam seus negócios no local, a Prefeitura vai licitar novamente os lotes remanescentes com o intuito de atrair novas empresas.
.
Olá, gostaria que você falasse um pouco sobre os pontos turísticos de Batatais, pois tenho o mesmo pensamento que você, esta completamente abandonada, o logo, por exemplo, o mato tomou conta de todo ele, esta horrível, a falta de iluminação também esta péssima. Outros lugares que já não se podem mais ter sossego pelo fato de estar abandonado, é a cachoeira, bosque (onde só da traficante atualmente) e outros entre praças.
ResponderExcluirBom em minha opinião, se a cidade já foi idiota de ter colocado em seu nome (estância turística) pelo menos deveriam preservar seus pontos turísticos, não sei se estou certo, mais já ouvi dizer que quando uma cidade adquiri o nome estância turística, ela não se desenvolve pelo fato deles não deixarem empresas, comércios de alto nível, apartamentos e hotéis se instalarem na cidade, para poderem preservar suas culturas, o que isso é péssimo para uma cidade onde tem tudo para se tornar uma potencia regional.
Na questão de apartamentos, já ouvi um promotor aqui da cidade dar uma reportagem, que o secretario não deixa empresas mobiliarias entrarem aqui, o motivo, nem ele sabe, mais com certeza, alem da cidade não se desenvolver por isso, temos sempre que ver a cidade com um horizonte onde tem apenas dois prédios, porque pelo que sei, uma cidade é bem vista pelo seu horizonte repleto de prédios, áreas verdes, construções entre outros. Temos também o problema do aeroporto, que segundo o prefeito diz que ele iria mudar de local já faz um anos, e estariam prontos para receber jatos, aviões comerciais entre outros.
Bom é isso, gostaria que você colocasse ai um pouco sobre estas coisas que eu disse.
Obrigado