quarta-feira, 23 de junho de 2010

Turismo cultural como alternativa


por: Marília Spressola
Jornal do Ônibus - Ribeirão Preto

“Batatais ainda é estância turística? Batatais quer seus patrimônios?, indaga a arquiteta e conselheira do COMPHAC - Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural - de Batatais, Alessandra Baltazar.

Apesar de ter sido elevada a condição de Estância Turística em 1994, Batatais não possui imóvel tombado. Em dezembro de 2009, foi demolido um casarão na Rua Santos Dumont no município. O motivo foi à construção de uma unidade da Loja Cem.

Matriz de Batatais também precisa ser tombada

Após ter recebido uma denuncia de que a casa será patrimônio histórico e estaria situada numa área de interesse de conservação, a promotoria decidiu embargar a obra. Os fatos dividiram opiniões e acarretaram pressões ao conselho, à prefeitura e à loja. A comunidade se mostrou a favor da obra com justificativas de progresso. Foi nesse contexto que Alessandra se questionou.

Para a vice-presidente do Conppac, Lílian Rosa, a cultura deve ser protagonista na vida da sociedade. “Há que se compreender que não só a economia e a política ditam as regras da convivência social”.

A preservação de um bem se dá pelo interesse da coletividade. “A coletividade precisa se reconhecer no seu passado até se compreender como parte das praticas sociais existentes”. A vice-presidente diz que o ser humano precisa apreender a olhar o passado com dinamismo e consciência de que este faz parte do seu presente, através de um processo educativo. “O que devemos apreender é isso: partir todo dia do dia anterior. Pra não ficar reescrevendo as mesmas coisas o tempo todo e sim partir das experiências que a gente tem. Essa é a importância da preservação”.

Para o arquiteto e vice-presidente da ONG Vivacidade, Henrique Telles Vichnewski, “A cidade que você tem é a cidade que você luta para ter. a cidade que você tem é a cidade que representa a sociedade que nela está, que nela existe”.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O ZELADOR POETA

por Rogério Moroti

“Trinta e três minutos jogados aqui no estádio Scatenão em Batatais. O Fantasma da Mogiana vai vencendo o XV de Jaú por 3 a 1 pelo Campeonato Paulista”, exalta o narrador da rádio de Batatais.


Trata-se de mais um domingo de futebol. Nada de anormal!
Aquelas pessoas sentadas ali nas arquibancadas, nem imaginam que debaixo delas, existe um personagem especial, que durante toda semana, apara e molha o gramado, varre os assentos das arquibancadas, coloca a rede no gol. E que algumas horas antes do início do jogo hasteia as bandeiras.

“Cansado da lida
com sol na subida
em duro batente
no campo da vida.

Tristeza que a gente
sem um vintém
trabalha, trabalha
e a grama não vem.

O sol forte atrapalha
e a água não tem
estou no beco
a caixa vazia
o campo está seco
torneira só chia”

Mas que prefere, ao invés de assistir ao jogo, ficar só em sua “salinha”, torcendo para o Fantasma em companhia de um velho radinho, escutando aquele narrador da AM de Batatais.
Em cima de uma velha mesa, em meio a ferramentas, bolas, velhos quadros, etc, anota tudo o que escuta pelo radinho amigo, fazendo seu arquivo pessoal das partidas e campeonatos.
E vai arquivado tudo em um velho armário, nesta mesma sala, debaixo das arquibancadas, em meio a jornais antigos, documentos sem utilidade e páginas e páginas de poesias.

Quem é ele? Roberto Ferreira, nascido há 73 anos em Serra Azul, mas que cresceu na cidade mineira de Guardinha, onde pode estudar somente até a quarta série, mas que gostaria de ter continuado e quem sabe até se formado.
“Não dependia de mim. Naquela época nossos pais tinham outros pensamentos”, diz “seu” Robertinho, como é carinhosamente conhecido.

“Às vezes sinto saudade
do lugar onde fui criado
não é uma grande cidade
é apenas um povoado...

Mas tem muita beleza
tem cachoeira lajeado
tem o Morro da Mesa
bem pertinho da Guardinha
onde eu fui criado.

Lá cantava o sabiá
Aqui canta o Bem-te-vi
Eu sinto saudades de lá
Mas gosto muito daqui.

Lá eu conheci
a primeira namorada
uma linda loirinha
ai meu Deus quanta saudade
que saudade de Guardinha”

Mesmo tendo só o primário, como se usava dizer, “seu” Robertinho sempre se interessou por conhecimentos, leituras e coisas do mundo.

Foi assim que aprendeu a difícil tarefa de ser telegrafista da Fepasa - Ferrovia Paulista SA - onde passou 22 anos de sua vida, tempo em que casou com Cecília e teve dois filhos. “Era maravilhoso, eu amava o trabalho que fazia”, diz em meio ao bate-papo.

“Saudade da Maria
que há muito tempo não passa,
agora é só rodovia
adeus Maria Fumaça...”

Após deixar a ferrovia, foi bibliotecário por oito anos na escola Coronel Joaquim da Cunha, em Altinópolis, onde apurou o gosto por livros literários, principalmente aqueles de poesias.
Passou a ler mais, e devagar começou a fazer seus primeiros versos. “Nunca me imaginei trabalhando ali, mas aconteceu e foi muito bom”, argumenta.
Em 1982, já aposentado, deixou Altinópolis, em busca de melhores oportunidades para os filhos, Ricardo e Renato e desembarcou na vizinha Batatais, para residir ao lado do estádio Dr. Oswaldo Scatena.

Com poucas atividades cotidianas, viu que poderia fazer uma pequena horta, em um espaço ocioso nas dependências do estádio, para passar o tempo e colher algumas verduras frescas.
O gosto pela leitura e pela escrita continuava aceso, só não havia ganhado ainda versos sobre o Batatais FC.

“Quero-Quero fez seu ninho
lá na beira do gramado
quero, quero seu carinho
quero ser seu namorado”

Alguns anos se passaram e em 1993, depois da morte do zelador do estádio, onde mantinha sua horta, foi convidado pelo presidente do clube, José Nilton, para assumir o posto no Scatenão.
Convite aceito! Claro, após uma pequena reunião familiar. “Minha mulher e meus filhos se opuseram de início, já que eu estava aposentado, mas achei que seria bom para mim”, relembra enquanto revira seu arquivo no armário.

“Falar sobre o Batatais
não é fácil meus senhores
há muito tempo atrás
já teve bons jogadores.

Rolar a bola no chão
dar passe de calcanhar
ter de campeão
e a taça levantar”

Passados 17 anos, “Seu” Robertinho é o funcionário que há mais tempo está no Fantasma da Mogiana. Conhece cada metro do gramado, já varreu todos os degraus das arquibancadas e principalmente conquistou o respeito de todos que frequentam o lugar.
“Ele é trabalhador, honesto, simpático e está sempre a disposição”, diz o presidente do Batatais FC, José Luís Lobanco Arantes, que o conhece no mínimo há dez anos.

Desde pequeno Robertinho sempre escreveu muito, e sobre todos os temas, desde sua criação, passando logicamente pelos pais, emprego, esposa, filhos, neta e, hoje, principalmente do Batatais FC.
Nos dias atuais, ele divide o trabalho de zelador do estádio com mais duas pessoas, que além do trabalho dividem a mesma salinha e as mesmas ferramentas.
Um deles é José Antônio Callegari, que há mais de cinco anos convive diariamente com Robertinho.


“Eu gosto de felicidade
por isso eu sou feliz
eu gosto desta cidade
sou dono do meu nariz.

Eu não gosto de maldade
eu corto pela raiz
gosto de sinceridade
no meu campo sou juiz”

“Durante o dia no trabalho, ele está sempre fazendo versinhos, ai quando chega a noite vem colocar no papel o que bolou durante o dia”, disse Callegari enquanto prepara uma limonada para o almoço que diariamente fazem nas dependências do estádio.
Em 2006, Robertinho teve uma das suas maiores alegrias nos últimos anos.
Nasceu Lays, sua primeira neta, filha de Ricardo, o mais velho de seus dois filhos. Daí em diante, ele passou a dedicar parte de suas criações à netinha.

“Bis, bis, bis na pontinha do nariz
bis, bis, bis na pontinha do nariz

Menina sapeca
se chama Lays
foi jogar peteca
sujou o nariz

Menina levada
netinha do Roberto
foi brincar na calçada
esqueceu o portão aberto

Bis, bis, bis na pontinha do nariz
Bis, bis, bis na pontinha do nariz”

O zelador-poeta também dedica grande parte de suas obras a jogadores e treinadores que passaram pelo clube nos últimos anos.
“Fiz vários versos para o técnico André Oliveira, que em 2008 quando fez nosso time subir de divisão, sempre me pedia pra escrever e gostava também de ler o que eu já havia feito”.
A boa campanha do clube em 2008, que depois terminaria com o acesso do clube a Série A3 do futebol de São Paulo, inspirou o poeta a realizar uma série de versos e poemas em homenagem ao time.

“Começamos devagar
com muita dificuldade
chegamos quase a parar
mas ganhamos velocidade

Agora estamos quase
chegando na reta final
já estamos na terceira fase
vamos fazer um carnaval

Avante rapaziada
com os pés firmes no chão
vamos seguir por esta estrada
e o time será campeão”

Para o atual presidente do clube, Robertinho é daquelas pessoas que cada vez menos se pode encontrar. “Com certeza uma pessoa especial, simples, humilde e de um coração enorme”.
Em 2008, o ex-presidente do clube, Moysés José Cocito, contra a vontade de Robertinho levou até um jornal da cidade alguns de seus poemas para que fossem publicados. A edição com sua obra também está bem guardado em seu armário.
Robertinho, no início do ano passado, recebeu da Diretoria Executiva do Fantasma da Mogiana uma placa em homenagem aos serviços prestados ao clube durante todos estes anos.

“Robertinho não era mole
já foi bom goleador
chutava de gole em gole
no bar do “seu” Salvador”

Na semana passada, o técnico Machado, da equipe Sub-17 do Fantasma, pediu para que o poeta fizesse uma palestra com os meninos do clube. Meio relutante, Robertinho aceitou o convite e no meio do gramado, que cuida diariamente, teve seu momento de protagonista para uma platéia atenta e respeitosa. “Hoje faço o que gosto. Amo trabalhar aqui no estádio, faço meus versinhos e poemas e assim vou levando a vida”.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Batatais está na ante-penúltima posição quando o assunto e exportação

Por Rogério Moroti

A FOLHA DE S.PAULO, da última sexta-feira, 11/06, divulgou os dados das exportações nas dez maiores cidades da região de Ribeirão Preto, segundo números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Batatais aparece na penúltima colocação com apenas US$ 3,55 milhões exportados no mês de maio de 2010, o que demonstra a pouca vocação da cidade para a indústria voltada às exportações. No mesmo período, as dez maiores cidades da região exportaram um total de US$ 270 milhões.

A cidade de Araraquara lidera o ranking regional com US$ 63,73 milhões exportados no último mês.
Já a cidade de Sertãozinho, com 110 mil habitantes, exportou US$ 39,41 milhões, mais de US$ 35 milhões do que Batatais, que hoje soma 57 mil habitantes.

Sertãozinho exporta 10 vezes o valor de Batatais. Outra cidade que se destaca na região, deixando Batatais muito para trás, é Matão, que somente no mês de maio, teve US$ 59,59 milhões de sua produção comprados pelo exterior.

Único índice positivo para Batatais é a comparação entre as exportações entre o mês de maio do ano passado e deste ano. Em maio de 2009, a cidade exportou US$ 2,01 milhões, já no mesmo período deste ano o número subiu para US$ 3,55.

Abaixo a lista com a exportação das 10 maiores cidades da região

terça-feira, 8 de junho de 2010

Tribunal de Contas mantém decisão de que contratações de Zé Luis foram irregulares

Por Rogério Moroti

Julgado irregular em 2008, o TCE  negou o recurso do Prefeito e manteve a irregularidade das contratações

E nesta terça-feira, 08/06, a 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo manteve a decisão de considerar irregulares as contratações feitas pela Prefeitura de Batatais, para a área da saúde, no ano de 2006 e condenou o prefeito José Luís Romagnoli e o vice Eduardo Augusto Silva de Oliveira a pagarem multa de 100 UFESP (cem unidades fiscais do Estado de São Paulo), no valor unitário de R$ 16,42, para cada um dos responsáveis.

Em 2008, o TCE já havia julgado irregular as contratações, negando o registro dos admitidos e consequentemente acionando a Lei complementar nº 709/93 e aplicando ainda, conforme o inciso II do artigo 104 da Lei nº 709/93, a cada um dos responsáveis a multa de 200 UFESP.

O Prefeito e o Vice, entraram então com recurso contra a sentença publicada no Diário Oficial do Estado em 07-05-08, recurso negado no dia de hoje. A única vitória do atual prefeito, neste caso, foi ter abaixada a multa de 200 para 100 UFESP.

Confira abaixo o que foi divulgado, hoje, no site do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

Para mais detalhes entre no site: http://www2.tce.sp.gov.br/sessoes/resultados/resultados.asp?tipo=2

60 TC-002424/006/07

Recorrente(s): José Luis Romagnoli – Prefeito Municipal da Estância Turística de Batatais.

Assunto: Admissão de pessoal por tempo determinado, realizada pela Prefeitura Municipal da Estância Turística de Batatais, no exercício de 2006.
Responsável(is): José Luis Romagnoli (Prefeito) e Eduardo Augusto Silva de Oliveira (Prefeito em Exercício à época).

Em Julgamento: Recurso Ordinário interposto contra a sentença publicada no D.O.E. de 07-05-08, que julgou irregulares e negou registro às admissões, acionando o disposto no artigo 2º, incisos XV e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93, aplicando multa de 200 UFESP´s a cada um dos responsáveis, com base no artigo 104, inciso II, da mencionada Lei.

Advogado(s): Francisco Antonio Miranda Rodriguez, Fabiana Balbino Vieira e outros.
Auditoria atual: UR-6 - DSF-II.

Resultado: CONHECIDO. PROVIDO PARCIALMENTE, PARA O FIM DE REDUZIR A MULTA APLICADA PARA O VALOR EQUIVALENTE A 100 UFESPS (CEM UNIDADES FISCAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO).

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Investimento da Prefeitura com a saúde cai 23,3%


Por Rogério Moroti

Prefeitura de Batatais tirou mais de R$ 3,5 milhões da saúde em 2009 em comparação com 2008

Segundo os dados do Datsus – Departamento de Informática do SUS – em 2009, a Prefeitura de Batatais diminuiu em 23,3% o investimento na saúde do município em relação a 2008.

Em 2008, os gastos municipais com a saúde foram de R$ 15.589.171,90, já no ano passado, o investimento caiu para R$ 12.056.314,39, ou seja, R$ 3.532.857,51 a menos do que no ano precedente.

Para se ter ideia, o investimento geral no ano passado, somando o repasse do SUS, ficou inferior ao de 2008 e quebrou uma sequência de crescimento na área:

Compare abaixo o investimento total da saúde feito nos últimos quatro anos:

2006 – R$ 15.020.815,51
2007 – R$ 16.931.801,18
2008 – R$ 21.950.138,93
2009 – R$ 21.816.459,04

O que amenizou um pouco o menor investimento, da administração local, foi o repasse do SUS que foi R$ 2.362.213,86 maior do que no ano anterior, quer dizer, enquanto o Estado aumentou o investimento o município diminuiu sua contribuição.

Confira abaixo o repasse do SUS ao município nos últimos quatro anos:

2006 – R$ 5.053.732,72
2007 – R$ 5.704.346,55
2008 – R$ 6.765.743,84
2009 – R$ 9.127.957,70

Se compararmos os investimentos na saúde de Batatais com os de uma cidade como Sertãozinho, 110 mil habitantes, veremos que enquanto o SUS, em 2009, repassou à Batatais, 57 mil habitantes, R$ 9.127.957,70, para Sertãozinho, que tem o dobro de habitantes, o repasse foi de R$ 11.553.887,80, apenas R$ 2.425.930,10 a mais.

Com o baixo repasse do SUS, Sertãozinho acaba compensando o investimento com recursos municipais. Em 2009, a administração sertanezina colocou na saúde R$ 30.174.501,22, o que dá R$ 271,84 para cada habitante, já em Batatais o gasto per capita feito pela administração é de R$ 213,48, o sexto entre as dez maiores cidades da região.

Em seis cidades, entre as dez maiores da região, houve aumento no gasto municipal com a saúde, se comparado 2008 e 2009, já em quatro municípios, o investimento foi menor. Porém, Batatais é a campeã em aplicar menos dinheiro na saúde na comparação dos últimos dois anos.

Confira o gráfico abaixo com os gastos per capita na saúde

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ponto de Vista!


Por Rogério Moroti

Batatais parece mesmo ter parado no tempo. Na questão econômica, a cada dia que passa, vemos a imprensa regional divulgar índices e mais índices do fraco desempenho, desde a criação de emprego, onde somos facilmente superados, até mesmo em questões mais complexas como exportações, empréstimos e investimentos feitos no município.

Pois bem, essa realidade reflete a gestão que é feita pelo Prefeito, que está no poder há 9 anos e meio e nada fez de concreto para o fomento da economia, geração de emprego e renda. Posso estar errado, mas no final do ano, quando o IBGE revelar os dados do novo censo, ficaremos ainda mais para trás.

Serrana, com apenas 62 anos, já atinge quase 40 mil habitantes, esta se tornando um grande pólo empresarial da região.
Orlândia é outro bom exemplo, a cidade que faz 100 anos, tem 38 mil habitantes e um PIB de mais de 19 mil reais. Já nossa Batatais, com 171 anos, não consegue sair dos 50 e poucos mil habitantes e tem o pífio PIB de R$ 14.500. Sobre PIB eu nem vou comparar com aquele de cidades como Sertãozinho, Matão e Ribeirão porque ficaria vergonhoso para Batatais.

Sertãozinho recentemente inaugurou um novo distrito industrial em seu distrito de Cruz das Posses, já aqui em Batatais o Prefeito diz que já comprou o terreno para um novo distrito. Quer dizer, se em quase 10 anos de mandato ele comprou o terreno, se ele continuasse no governo, graças a Deus isto não vai acontecer, até 2020 teríamos um novo distrito. Vergonhoso.

O pólo têxtil está ai, apenas três empresas construíram suas fabricas e lojas. Depois que ficou pronto, se não me engano em 2002 ou 2003, no gestão do PT, tão criticada, esta nova administração não investiu um centavo no Pólo para que pudesse animar as empresas em investirem no local. E ele não vai investir mesmo, a obra não é “filho” dele.

Batatais é tão fraca economicamente, que até o colosso do varejo, as Casas Bahia foram embora. As grandes redes de supermercados da região sempre pularam nossa cidade, Savegnago e o “finado” Gimenes, de Sertãozinho, quando pegaram a Candido Portinari, passaram direto por Batatais e foram pra Franca.

Até visivelmente é fácil constatar a fraca economia do município, passando pelas cidades da região, dou o exemplo de Orlândia novamente, além de novos e modernos edifícios que foram, e são construídos, você pode ver concessionárias que vendem caminhões, tratores e maquinas agrícolas de alto valor, já em Batatais existem somente três concessionárias de veículos que vendem na maior parte carros populares.
Com esta política populista que há anos é realizada por aqui, não tem como ser diferente.

Parque Têxtil? Distrito Industrial? Criação de Empregos? Aumento de Renda e PIB? Que nada! Nós temos acordos políticos, imprensa comprada e festas.
Mas calma ai, no mês que vem tem Festa do Leite com quatro dias de “graça”, (que são pagos com o nosso dinheiro), pra que emprego e renda.

É o populismo que continua em nossa cidade.

Porém, é tudo uma questão de Ponto de Vista!