sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Seis cidades menores ficam à frente de Batatais na geração de emprego


Nas próximas semanas, o Ministério do Trabalho deve divulgar os números gerais do CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – de 2010.
Até o mês de novembro, os dados mostram que Batatais criou apenas 799 vagas de trabalho, de janeiro a novembro do ano passado.
393 destes empregos foram criados na área de serviço, em segundo lugar aparece a indústria que contratou 302 empregos, seguido pelo comércio com 137.
Já o setor da construção civil ficou negativo perdendo 187 postos de trabalho no período.

Em relação à região, cidades como Pitangueiras (1415), Monte Alto (1222), Guariba (1184), São Joaquim da Barra (1014), Guaíra (1.014) e Jardinópolis (883), todas elas menos que Batatais em relação à população, deixam a cidade para trás na relação a geração de novos postos de trabalho.
Destaque para Pitangueiras, com 35314 habitantes, que criou 1415 novos empregos, praticamente o dobro do que foi constatado em Batatais. Do total de postos de Pitangueiras, 966 vagas foram abertas na indústria de transformação.
A cidade que mais gerou emprego foi Ribeirão Preto com 14330 vagas.

Destaque também para Altinópolis com 468 vagas abertas, sendo que a população da cidade é de 15609 pessoas.
Outra vizinha, Brodoswski, criou 209 empregos no período, porém a cidade deve aumentar este número em 2011.
Esta sendo construída na cidade, às margens da Rodovia Candido Portinari, justamente na divisa de municípios com Batatais, uma indústria de construções pré-fabricadas com sede em Franca.
De acordo com o diretor da empresa, o engenheiro Carlos José Tavares, os investimentos projetados na primeira etapa são de R$ 8 milhões e criará cerca de 200 empregos diretos.
Dois foram os motivos preponderantes para que a empresa se edificasse em Brodoswski: 100% tratamento de esgoto da cidade e fuga do pedágio sentido Rodovia Anhanguera.

Batatais tem apenas a 15ª frota de veículos da região

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Batatais que é a décima maior cidade da macrorregião de Ribeirão Preto tem apenas a décima quinta maior frota de veículos per capita com uma unidade para cada 2,02 habitantes, segundo os dados do Denatran – Departamento Nacional de Trânsito.

Em agosto de 2010, a cidade atingiu 28.043 unidades entre carros, motos, ônibus e demais veículos automotores registrados.

À frente de Batatais se encontram cinco cidades com menos habitantes, porém com mais veículos para cada cidadão, são elas: Monte Alto com 46.647hab e 29.543 unidades; Orlândia 39.781hab e 24.338 veículos; São Joaquim da Barra 46.524hab com uma frota de 25.678; Guairá 37.412hab e 18.629 unidades e Descalvado com 15.450 veículos divididos entre seus 31.053 moradores.

Em primeiro lugar na região aparece Ribeirão Preto com um veículo para cada 1,56 morador, atingindo assim uma frota de 396.893. Monte Alto aparece em segundo lugar com 1,58. Destaque também para Orlândia. A cidade que possui a décima quarta população na região aparece em terceiro com uma unidade veicular para cada 1,63 habitantes. Para se equiparar a média orlandina, Batatais deveria ter 34.650 veículos, ou seja, 6.607 unidades a mais do número atual.

Em São José da Bela Vista, se encontra o menor número de veículos per capita. A cidade que possui 8.407 pessoas tem apenas 1.588 unidades, o que significa um veículo para cada 5,20 moradores.

Já a média brasileira é de um veículo para cada 3,04 habitantes.

Do total de 28.043 veículos que compõem a frota batataense, 17.362 são automóveis; 4.836 motos; 3.503 camionetes; 981 caminhões; 241 tratores; 235 ônibus e micros; outros somam 885.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

MP pede a demolição de toda Washngton Luis

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Reportagem: Lauro Sampaio
Jornal TRIBUNA RIBEIRÃO/30-12

O Ministério Público Estadual em Batatais ingressou no último dia 13 de dezembro uma ação civil pública que pede a demolição da principal avenida da cidade, a Avenida Washington Luis, com cerca de 1,5 km de extensão.

No processo, que é o maior da história do município, foram citados 72 réus, entre eles a Prefeitura, a Câmara Municipal e pessoas jurídicas e físicas que possuem terrenos e imóveis no local, um dos mais valorizados da cidade e que abriga choperias e points de lazer.

O promotor Hilton Maurício de Araújo Filho se baseia no fato da avenida, construída em 1992, ter sido edificada às margens de um córrego que corta o centro de Batatais, o córrego das Araras, que foi canalizado, o que desrespeitou uma lei federal que prevê uma distância de 30 metros do manancial para construções.

Uma lei municipal, já revogada pela Justiça em medida liminar, autorizou as construções dentro do perímetro de 15 metros.
Qualquer construção ou outra obra de melhoramento na avenida está embargada desde 2005.

No processo, o promotor pede ainda o pagamento de uma indenização de R$ 10 milhões.
Na tarde de ontem, quarta-feira, 29 de dezembro, ele disse para o Jornal Tribuna de Ribeirão Preto que vai insistir na realização de uma audiência de conciliação em que outras saídas possam ser discutidas, como o pagamento de compensações ambientais.

Ele acredita que o processo será demorado, devido a grande quantidade de réus e a complexidade dos pedidos.

Outro ladoProcurada para falar sobre o assunto, a Prefeitura de Batatais ainda não se manifestou. Há cerca de seis meses, a Prefeitura recorreu de uma sentença de primeira instância que deu ganho de causa a Promotoria, reconhecendo que a lei municipal de 15 metros era inconstitucional, o que tornou a avenida ilegal.

A atitude da Prefeitura irritou o promotor, que alegou ter proposto a administração que não recorresse para que uma solução amigável fosse tentada.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Batatais está "perto" de receber uma grande indústria

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Batatais está muito "perto" de receber uma grande empresa, com grande investimento, que deve gerar mais de 200 empregos.

O problema desta notícia é o "perto", pois a indústria está sendo construída justamente na divisa entre Batatais e Brodowski, mas infelizmente fica do lado de lá da divisa, na cidade de Portinari. Ao contrário do pedágio que foi construído do nosso lado, ironicamente, pedágio este que foi construído e inaugurado durante a primeira administração do mesmo “grupo” que hoje ainda “domina” Batatais.

R$ 8 milhões estão sendo investidos na divisa entre Batatais e Brodowski, mas do lado de lá
Nesta semana o IBGE deve divulgar o PIB das cidades de todo o Brasil, devemos esperar mas provavelmente nossa cidade se encontrará muito além daquilo que esperamos e bem abaixo de várias cidades da região, maiores e menores que a nossa.

Pitangueiras foi destaque na imprensa regional na semana passada pela grande geração de empregos e industrias que vem obtendo, a cidade de Taquaritinga além de uma nova fábrica do frigorífico Marba terá reaberta uma outra industria na área de sucos, Guatapará recebeu uma unidade de produção da Lupo, fábrica de roupas da cidade de Araraquara, mas Batatais que tem um parque têxtil (abandonado sim e inacabado) não poderia ter trazido esta empresa pra cá, que tipo de esforços foram feitos para tal?

Em 10 anos de mandato, a atual gestão municipal não criou um metro quadrado sequer para que a cidade pudesse receber indústrias, as desculpas são mil, mas se nem o pólo têxtil eles conseguiram terminar e fomentar, o que queremos destes?

Agora vemos Brodowski que recebe investimentos, e é fácil de ver, aqueles que passam pela Portinari podem acompanhar o crescimento na cidade de barracões de novas empresas que estão se instalando na cidade vizinha.

Acompanhe abaixo a notícia do jornal TRIBUNA RIBEIRÃO sobre a chegada da Marka em Brodowski.

Fábrica pode gerar 200 empregos em Brodowski

Repórter: Lauro Sampaio
Jornal TRIBUNA RIBEIRÃO

Primeira etapa vai custar R$ 8 milhões e 200 funcionários deverão ser contratados: inauguração será em 2011.

O motorista que passa pela Rodovia Cândido Portinari, no trecho entre Brodowski e Batatais, e observa com atenção a faixa da direita, percebe a construção de uma gigantesca estrutura de concreto e muitas máquinas e homens no local. Logo na entrada da obra há um cartaz informando que se trata das futuras instalações da Marka, uma empresa francana que atua no mercado há 20 anos produzindo construções pré-fabricadas de concreto.

O diretor da empresa, o engenheiro Carlos José Tavares, disse que a unidade de Brodowski será a primeira filial e que os investimentos projetados na primeira etapa são de R$ 8 milhões. A primeira fase abrangerá 9.600 metros quadrados de área construída. Ele afirmou que a implantação da filial será gradativa e que 200 funcionários deverão ser contratados para as áreas administrativas e de produção, com prioridade para a mão-de-obra do município. Ele elogiou a localização de Brodo­wski e disse que a topografia da área e a infraestrutura urbana que a cidade propicia foram fundamentais para a escolha, além do fato de a cidade ficar próxima a Ribeirão Preto.

A empresa fornece armaduras para concreto, lajes e estrutu­ras pré-fabricadas para obras de qualquer dimensão, chegando a ter como clientes construtoras, usinas de cana-de-açúcar, supermercados e grandes galpões. Entre os destaques estão os trabalhos feitos para a construção de sedes da Justiça do Trabalho e das Usinas Santo Antônio, em Sertãozinho, e Santa Luiza, em Motuca. A empresa atua no interior de São Paulo e até em outros estados, como Minas Gerais e Goiás.

O engenheiro disse ao Tribuna que espera iniciar as atividades da fábrica em Brodowski em março de 2011. O prefeito Alfredo Tonello (PTB) entende que os investimentos da Marka no município são muito importantes e que a administração está colaborando para a concretização do empreendimento, com a garantia da realização dos serviços de infraestrutura urbana. "Brodowski tem 100% do esgoto tratado e isso foi fundamental para que a Cetesb aprovasse a obra”, ressaltou.

Para o petebista, um outro fator tem que ser considerado com relação à chegada da empresa francana. Antes, segundo ele, não havia empregos para a mão-de-obra masculina na cidade, que agora ganhará outra opção. "Antes, o trabalhador de Brodowski tinha que ir trabalhar em Ribeirão Preto, e nós estamos invertendo as coisas, fazendo com que o pai de família da cidade possa ganhar seu sustento aqui mesmo”.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ribeirão e Sertãozinho conseguem juntas R$ 130 milhões do PAC. Já Batatais?



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Repórter: Hélio Pelissari
Jornal A Cidade RP

Ribeirão Preto vai receber R$ 42 milhões, dos quais R$ 20 milhões serão gastos na perfuração de postos e construção de emissários de esgotos nas zonas leste e sul

A prefeita Dárcy Vera (DEM) de Ribeirão Preto e Nério Costa (PPS) de Sertãozinho assinaram nesta segunda-feira (6) em Brasília os contratos para liberação de R$ 130 milhões em verbas da área de infra-estrutura para a área de saneamento básico. Foram liberados R$ 42 milhões para Ribeirão Preto e R$ 81 milhões para Sertãozinho.

Em Ribeirão Preto, R$ 20 milhões serão gastos na perfuração de postos e construção de emissários de esgotos nas zonas leste e sul. Em Sertãozinho, os recursos serão utilizados para a canalização do córrego Sul que corta a cidade.

Os contratos assinados nesta segunda fazem parte dos projetos aprovados na primeira etapa de obras do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) lançado este ano pelo governo federal. A solenidade de assinatura dos projetos ocorreu em solenidade com o presidente Lula.

Já em Batatais?
Enquanto Sertãozinho, que tem 110 mil habitantes, consegue R$ 81 milhões de verbas, Batatais com a metade da população da cidade da cana, não consegue nada.

Há cerca de um mês, a imprensa local (sempre pautada pela assessoria da Prefeitura) até destacou com certa euforia que o Prefeito estava indo à Brasília levar os projetos de Batatais pedindo ao Governo Federal algo em torno de R$ 14 milhões.

Quer dizer, resumindo bem a história, enquanto a Administração Municipal da cidade está levando projetos, outras cidades da região já estão com dinheiro em caixa.

Batatais continua abandona. Lago, rodoviária, centros de lazer, escolas, bosque, centro náutico, ruas e avenidas, canteiros, praças, terrenos públicos, frota municipal, teatro, almoxarifado e tudo aquilo mais que se diz respeito as coisas públicas.

Projetos de verdade, que não sejam de festas e acordos políticos em benefícios de poucos, a cidade não tem. Brodoswki está recebendo empresas e mais empresas, inclusive uma que está investindo mais de R$ 8 milhões bem na divisa entre Batatais e Brodoswki.

Bem, quem não fez nada em 10 anos, além de festas, canteiros, placas em bicicletas e dar salários para a esposa, não há de fazer agora.

Segue Batatais se arrastando na região, enquanto Pontal, Serrana, Jardinópolis, Luis Antônio dentre outras cidades crescem verdadeiramente, mesmo não tendo o carnaval e todas as festas que o "Povão" adora.

Rogério Moroti

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Empresa identifica como aptos para cadeirantes ônibus sem nenhuma adaptação

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Reportagem: Luis Eduardo Sandrin de Assis 
  
Grande parte dos ônibus da Viação São Bento, que fazem o transporte suburbano entre Ribeirão Preto e Batatais, possuem, em seu lado externo, adesivos indicativos como se os veículos fossem adaptados para o transporte de cadeirantes, porém, os veículos não possuem nenhum tipo de adaptação, como local reservado e sistema de bloqueio para cadeiras de roda e nem mesmo o sistema de plataforma hidráulica para facilitar o embarque dos deficientes físicos cadeirantes.

Na foto, um ônibus da empresa com dois adesivos indicando que seria adaptado para cadeirantes, um na parte frontal e outro ao lado esquerdo da porta de entrada
Segundo o advogado da ABADEF (Associação Batataense dos Deficientes Físicos), Éder Contadin, especialista em direito urbanístico, é ilegal o uso dos adesivos sem que o veículo esteja devidamente adaptado, além de ser considerado infração de trânsito e que o Decreto Lei 5.296/2004 estabelece que o transporte coletivo em geral para o portador de deficiência deve ser de forma plena ou autônoma, sendo necessário adaptar terminais, pontos de ônibus, acessos, estações, aeroportos, portos e as vias principais, sendo assim, todos os veículos deveriam ser adaptados.

“Se a empresa passar por alguma fiscalização, será constatado que os veículos estão irregulares, ela pode ser advertida ou multada e pode ter o veículo apreendido”, disse Contadin, que explica ainda que em caso do cadeirante se sentir prejudicado, ele deve procurar a Defensoria Pública do Estado de São Paulo ou fazer uma denúncia por escrito para o promotor do Ministério Público.

O paralítico Rafael Moreira, morador de Batatais, que as vezes precisa se locomover a Ribeirão Preto, diz que todas as vezes que usou o ônibus, precisou estar acompanhado de alguém que o ajudava a subir, descer e se locomover dentro do ônibus, ou mesmo acaba alugando um táxi.

“Nunca precisei da ajuda de pessoas desconhecidas, mas tenho certeza que é muito difícil e constrangedor para o cadeirante ter que pedir para alguém ajuda-lo a subir no ônibus, principalmente se tiver que ser pego nos braços”, lamenta Moreira, que lembra que os ônibus do transporte coletivo urbano em Batatais também não são adaptados: “Em cidades como Franca e Ribeirão Preto, não existe esse problema, porque os ônibus já estão adaptados, Batatais poderia seguir esse exemplo”.

O presidente da ABADEF, Ramon Gustavo de Oliveira, diz que alguns deficientes já reclamaram da situação e de que a entidade ainda procura soluções para o fato.
“Eu me sinto na obrigação de me manifestar e tomar alguma providência em relação a esse problema, pelo fato de representar uma associação de deficientes físicos, que de alguma maneira está sendo enganada, não só nós mas toda a população”, esclarece Oliveira.

A empresa Viação São Bento, questionada em seu espaço ao usuário, disponível no site da empresa,  sobre o porque dos adesivos sem que os ônibus estejam devidamente adaptados, nenhuma resposta foi obtida.
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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Só 3 dos 47 lotes do Parque Têxtil de Batatais estão ocupados


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Reportagem: Luis Eduardo Sandrin de Assis
Editor: Rogério Moroti

"Somente 6,38% dos lotes disponibilizados estão edificados e funcionando"


Somente três empresas estão instaladas no Parque Têxtil “Elza Hipoliti Krempel”, em Batatais. Com mais de 28 mil m² divididos em 47 lotes, o pólo foi idealizado na gestão do ex-prefeito Fernando Ferreira, entre 2001 e 2004, com a intenção de trazer para a cidade empresários da área têxtil, além de incentivar as empresas que já atuam no município. Segundo o projeto, todas as empresas que vierem a construir suas fábricas no local devem instalar, obrigatoriamente, uma loja de fábrica, de ao menos 60% da fachada construída, para venda no varejo .

Passados 4 anos, a praça central, que deveria conter quiosques, passarela para desfile e área de alimentação, ainda não foi concluída.

Em janeiro de 2007 foi realizada a licitação para venda dos lotes, quando 26 deles foram adquridos por empresários, com financiamento em até 120 meses. Porém, sem a conclusão da infraestrutura da área, apenas três dos lotes comercializados receberam edificações. Estão por fazer a praça central e os equipamentos prometidos, como os quiosques, passarela para desfile, estacionamento e área de alimentação.

Além da praça central abandonada ao mato, para Isabel Martins, proprietária de um terreno, a falta de apoio e de capital são os grandes problemas para que apenas 6,38% dos lotes estejam ocupados.

Segundo a empresária, que já possui uma fábrica na cidade, o custo da transferência da empresa para o parque textil é alto, já que possui apenas o terreno e teria de construir o prédio da fábrica e da loja. Outro fator inibidor é que seu negócio é voltado para o setor de atacado e, por isso, a mudança para o local no momento não seria vantajoso.

Entre as três empresas que já se instalaram no parque está a Divindad, que vende roupas de fabricação própria. O proprietário, Marcelo Brandão, diz que seus clientes já se acostumaram com o ponto, onde está faz três anos. Segundo Brandão, o investimento valeu a pena, teve o retorno esperado e a aprovação da clientela.

O empresário avalia que a demora dos demais compradores se instalarem no local se deve ao fato de já disporem de prédios próprios em outros locais da cidade e não se sentirem seguros para encarar o investimento necessário. "O fato de apenas três empresas estarem aqui tem seu lado bom e o ruim. O bom é que a concorrência é menor, mas o negativo é que o lugar fica meio desabitado e não dá opções para os consumidores", afirmou.

Batatais está sem secretário de Industria e Comércio há dois anos. Quem forneceu informações à Age foi o jornalista José Paulo Fernandes, assessor de imprensa da Prefeitura. Fernandes afirma que não há motivos ou falta de incentivo para as empresas não se instalarem no Parque Textil e que a administração deu todo o apoio que poderia aos empresários que adquiriram lotes.

"As parcelas tem um valor irrisório considerando o espaço, que é privilegiado. Além disso, após dezenas de reuniões agências bancárias também se colocaram à disposição para abrir linhas de crédito aos empresários interessados", afirmou Fernandes. O assessor acrescentou que, em respeito aos três empresários que construiram e operam seus negócios no local, a Prefeitura vai licitar novamente os lotes remanescentes com o intuito de atrair novas empresas.

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